Ano novo é certamente sinônimo de um marco. As contagens regressivas anunciando os últimos minutos do ano que está se acabando nos convida a comemorarmos com muita alegria e shows de pirotecnia a chegada do que representa uma mudança.
Comemoramos o novo sem termos a menor certeza dos acontecimentos que estarão por vir.
Marcante também é o primeiro dia de escola de nossos filhos.
Imagem: Ian D. Keating
As reações diante deste acontecimento são muito pessoais e diversificadas tanto para os pais, especialmente para as mães, quanto para os filhos. Alguns pequenos se encaminham felizes para a escola, outros chegam meio tímidos e tem aqueles que se recusam a ficar.
Será que algumas mamães já passaram pela experiência de ao deixarem os filhos na escola saírem com os olhos cheios de lágrimas, coração apertado?
E quem já teve que travar uma batalha interna ao assistir a criança chorando sob os cuidados de quem se confiou e resistir à tentação de levar o filho embora para casa?
Estes sentimentos são comuns e naturais. Afinal o bem mais precioso que se tem está sendo dividido com o mundo. Saber que os filhos não nos pertencem é uma coisa, constatar isto é outra.
Pois é, a creche, a escola, apontam para uma mudança na vida da família. Mudam-se rotinas, agregam-se novas vivências.
Colocar o pequeno na escola é uma maneira de apresentar a vida aos mesmos: igualdades, diferenças, etc.
Para que os pimpolhos aproveitem este momento na vida deles é fundamental que seus progenitores estejam sempre atentos a instituição escolhida tanto no aspecto pedagógico como no aspecto de valores e que estejam de acordo com o que pensam e querem que o pequeno tenha.
O desenvolvimento emocional e intelectual precisam caminhar juntos. Muitas serão as fases que os pequenos terão que atravessar até alcançarem a vida adulta e fazerem suas escolhas profissionais. Propiciar condições e direcionamentos para estes é um apontamento de sucesso no futuro.
Vivenciar uma enxurrada de sentimentos perante as inúmeras fases que nossas crianças terão que enfrentar é muito semelhante à espera de cada novo ano que se rompe, pois mesmo não sabendo do futuro, insistimos em acreditar que o melhor sempre está por vir.