Vivenciar um adoecimento de uma criança, socorrê-la e depois ter que contar apenas com o tempo para a recuperação da mesma não é uma tarefa fácil para a maioria das mamães. Algumas, a maioria, se pudessem, ficariam doentes no lugar dos filhotes.
Ah! Amor de mãe ! Sentimento indescritível…
Todas as palavras de bem querer não são suficientes para definir este afeto. A ligação mãe – filho é tão intensa que já ouvi algumas vezes o seguinte comentário: – Amo tanto esta criança que chega a doer! Tal analogia amor = dor pode ser pensada no temor que se tem em perder uma criaturinha “fabricada” dentro do corpo materno e necessitada de muitos cuidados.
O medo da perda está presente em todas as relações que são importantes para os seres humanos e por isto nos movimenta no sentido de tomar providências para evitar seu acontecimento.
E olha que os zelos e rotinas que precisam ser estabelecidos para oferecer ao pequeno que este cresça de maneira saudável emocionalmente e cronologicamente são intensos.
O olhar constante sobre a vida da criança colabora para que a “dona” desta tenha a fantasia de poder livrá-la de todo e qualquer sofrimento. Este sentimento de alerta que a relação convoca se faz necessária para que se transmita proteção, amor e reconhecimento.
Amparar os rebentos em suas dores físicas é um marcador da importância das relações afetivas na vida e têm seus desenvolvimentos ao longo de toda uma existência.
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